Fazia um tempo que nada escorria de meus olhos. E agora escrevo com os olhos embaçados. Quase não enxergo a folha de papel que minhas lágrimas molham. E quando enxugo-as, o lenço molha e suja. Minha máscara sendo tirada, o escudo que carrego durante todo o tempo cai. Não preciso mais fingir ser forte, fingir sorrir e fingir ser quem deveria ser. As lágrimas me trazem o meu
eu de volta. E magicamente, quando conseguem isso, param de cair.
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