terça-feira, 5 de outubro de 2010

de volta

   Ele olhou para cima, o sol o fez fechar os olhos rapidamente, aquela luz forte ardia seus olhos azuis. Suas pupilas quase não apareciam e seus olhos estavam parecendo o mais puro oceano. Quem passasse por perto (se alguém tivesse como passar por ali), poderia pensar em uma estátua. A única parte de seu corpo que se movia era seu tórax, seu abdome subia e descia regularmente. O vento batia em seus cabelo castanho; dia ensolarado e com vento era o usual de sua cidade, por isso ele gostava tanto de morar ali.
    Os pássaros cantaram. Era o primeiro canto do dia, aquele que o acordava em dias normais e que, às seis e quarenta da manhã de um domingo o assustou. Sua respiração acelerou, ele olhou a sua volta. Não havia nada além de uma borboleta. Ela pousou ao seu lado. Ele olhou para ela e no mesmo instante percebeu. Era ela. De volta à ilha deles.

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