quinta-feira, 18 de novembro de 2010

zero absoluto

    Às vezes eu queria que existisse uma câmara que chegasse ao zero Kelvin, o zero absoluto. Sabe, o zero que é mesmo zero, em que tudo simplesmente some. Que algo entrasse na câmara e pronto, desaparecesse no ar, sem possibilidade de reação com oxigênio e regeneração do corpo. Queria colocar pessoas lá dentro, problemas, provas e dilemas também. Decisões difíceis. Previsões do tempo. Inutilidades. Propagandas e horários eleitorais. Reuniões. Demissão, perigo. Inseguranças e indecisões; desilusões. Decepções, brigas e traições. Queria simplesmente me fazer entender que todos nós temos uma câmara de zero absoluto. Só depende de nós para conseguir pegar um problema e fazê-lo sumir. Liberte-se.

Queria aproveitar o final do ano, para relembrar um texto meio geek escrito no começo desse segundo ano. E, por fim, obrigada por mais esse ensinamento, Rui!

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